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Ao perguntar a Matusquella o que é ser uma palhaça, ela me pergunta de volta quem sou eu. Mas também, me pergunta quem tenho podido ser. Então as respostas vão se atualizando a cada encontro com o "espelho auto-poiético" que chamam de palhaçaria.

Nesse sentido, a comicidade e o riso surgem como mapas-talismãs concedendo leveza e impulso vital, além de elementos críticos, aos enfrentamentos da vida - que aqui não tem sentido belicoso, mas o sentido de frente a frente, promovendo acessos a uma série de conteúdos extremamente delicados, mas incrivelmente poderosos.

Parte dos relatos da pesquisa que venho empreendendo como pessoa, pesquisadore e palhaça\palhaçe, vem agora a público através do projeto Matusquella: uma Palhaça em Tese, que é resultado das pesquisas dos mais de 25 anos em que trabalhamos com palhaçaria, ópera e audiovisual.

 

Integram a publicação do texto da dissertação de mestrado, atualizado e adaptado ao suporte livro, bem como uma série de gostosos, nutritivos e divertidos bate-papos com artistas convidados/convidadas/convidades na séria de lives batizada de Deriva.

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  • Sobre a publicação

 

Resumo da publicação: 

Título provisório do livro: 

Bololôs, Armários, Moitas e Ruínas: apontamentos sobre comicidade e dissidência.

A partir das vivências como palhaça\palhaçe e pesquisadora\pesquisadore nas linguagens operística e palhacística, este trabalho investiga, perambula, por moitas e ruínas, onde emaranham-se práticas artísticas diversas, em especial: a ópera, a commedia dell´arte, a palhaçaria e a arte drag. Os apontamentos levantados se dão, entretanto, não em função de um estudo comparativo entre as supracitadas linguagens artísticas ou em relação a perspectivas históricas tópicas, contrapondo dados, informações, autores, ou outros. O trabalho intenta ‘dar uma busca’ visando agregar situações, pessoas, grupos, máscaras, figuras, personagens, criações cênicas, identidades, que suportem dizer respeito a percursos queer, ou dissidentes, dentro de uma perspectiva da produção, agrupadas absoluta ou tangencial, como integrante das artes cômicas. O trabalho fala ainda da iteração entre criatura e criador, desde práticas onde a essas partes se fundem,  confundem, de maneira heterônoma.

Trata-se, pois, de uma pesquisa onde paralelismos, parecenças e paródias dão a base para aproximações simbólicas e estéticas, discutindo questões de gênero desde a lente da comicidade contemporânea.

No ensejo, acabamos por ter acesso a um pouco da vivência e às reflexões sobre a palhaçaria vivida e criada pela pesquisadora\pesqquisadore..

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